Raciocínio lento ou agitação. A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
Dor e humor são comandados por regiões conectadas do cérebro. Por isso, assim como ocorre na insônia, quem tem depressão pode ter mais dores pelo corpo e quem tem dores crônicas provocadas por outras condições está mais sujeito ao transtorno. As queixas mais comuns são enxaqueca e incômodo na lombar.
Áreas importantes do cérebro As áreas que desempenham um papel significativo na depressão são a amígdala, o tálamo e o hipocampo (veja a Figura 1). Pesquisas mostram que o hipocampo é menor em algumas pessoas deprimidas.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.
Quem sofre com transtornos de ansiedade geralmente se vê tomado por pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. "Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso.
A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. O transtorno pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos, além de diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa.
A depressão pode causar ainda dores de cabeça, dores corporais crônicas e dores que podem não responder à medicação. Às vezes, também é um efeito de certas doenças neurológicas, como Alzheimer, epilepsia e esclerose múltipla.
Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina[1]. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala. “Os neurônios precisam de neurotransmissores para se comunicar.
A área pré-motora fica mais ativa do que o resto do cérebro quando se imagina um movimento, sem o executar. Se se executa, a área motora fica também ativa. A área pré-motora parece ser a área que em grande medida controla o sequenciamento de ações em ambos os lados do corpo.
Algumas das consequências que as mudanças físicas e químicas que a depressão produz no cérebro são as seguintes: Primeiramente, perda de memória. Também, diminuição do funcionamento dos neurotransmissores. Além disso, estagnação do desenvolvimento cerebral. Ademais, diminuição da capacidade de aprendizagem.
Além das alterações diretas que a depressão produz no cérebro, outras mudanças afetam indiretamente a função cerebral. Há estudos que demonstram que o corpo recebe menos oxigênio nos períodos de depressão. Não se sabe se isso se deve a mudanças nos padrões de respiração ou a outra razão.
Ao contrário do que muitos leigos e alguns terapeutas ainda acham, se a depressão apresenta certo grau de intensidade a medicação tem prioridade absoluta com relação à terapia. Embora seja desencadeada por um desequilíbrio na atividade química do cérebro, a depressão normalmente tem causas externas e pode afetar todo o organismo.
Alguns casos de depressão se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracos e sem brilho. O tratamento pode ser feito de duas maneiras, isoladas ou combinadas.
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