O Mundo como Vontade e Representação é a grande obra de Schopenhauer, composta por quatro livros, e publicada em 1819. O primeiro livro é dedicado à teoria do conhecimento; o segundo, à filosofia da natureza; o terceiro, à metafísica do belo; e o último, à ética.
O mundo como representação é dado a partir das categorias do entendimento: espaço, tempo e causalidade. Em seguida, apresenta a noção de mundo como Vontade numa perspectiva schopenhauriana, destacando os conceitos de ideia platônica e coisa em si kantiana.
Breve síntese do mundo como vontade e representação: Na obra “Mundo Como Vontade e Representação”, Schopenhauer mostra sua metafísica na qual o espaço e o tempo é governado pelo princípio de razão suficiente; a Vontade é apresentada como a coisa-em si ; e o corpo é o objeto imediato da vontade.
Schopenhaeur revela que um objeto considerado somente como representação seria um puro fantasma (MVR, p. 138), ou seja, a vontade é o núcleo corpóreo da representação. A crítica de Schopenhauer ao dogmatismo metafísico produz efeito de identificação desse autor com uma posição antimetafísica.
A vontade é o método ou a forma da existência da liberdade no homem e, portanto, é impossível ter vontade sem liberdade e liberdade sem vontade. Segundo Hegel “a vontade livre inclui de início em si mesma, as diferenças que consistem que a liberdade é a sua determinação e seu fim”.
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Desejo é tudo o que emerge do pensamento, sem que se possa controlar; é o impulso instintivo, é a avidez pelo prazer das sensações. Vontade é a ação regida pela razão, independentemente da corrente dos desejos, ou seja, é o uso da razão para deliberar escolhas.
”O desejo nasce de conteúdos inconscientes ligados a marcas adquiridas ao longo de nossas histórias, por experiências dolorosas ou prazerosas que vivemos no passado. Já a vontade está associada à nossa capacidade de fazer escolhas racionais diante das diferentes situações que experimentamos no presente".
Para Schopenhauer, o corpo humano é apenas objetivação da vontade, tal como aparece sob as condições da percepção externa (mediada pelo aludido princípio de razão). Em outros termos, o que se quer e o que se faz são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas diferentes.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
De acordo com a filosofia de Schopenhauer, a vontade se manifesta no ser humano a partir: de seu querer consciente do mundo. de seu desejo de reprodução e seu instinto de sobrevivência. ... da sua autopreservação e a morte de todos os membros de sua espécie, pois a vontade se manifesta enquanto luta de todos contra todos.
Representação e Metáfora
Na perspectiva da objetividade a representação está relacionada sobretudo à capacidade das nossas mentes em tornar presente um objeto do pensamento por intermédio de símbolos.
A arte é uma redenção — Ela livra da vontade e portanto da dor — Torna as imagens da vida cheias de encanto — A sua missão é reproduzir-lhe todas as cambiantes, todos os aspectos — Poesia lírica — Tragédia, comédia — Pintura — Música; a ação do gênio é aí mais sensível do que noutra arte.
Diante de um mundo de dores e sofrimentos, Schopenhauer propõe uma ética prática e vivencial baseada na compaixão. Apesar do egoísmo e da crueldade que fazem parte da existência humana, a caridade e a compaixão são o contraponto do egoísmo. O egoísmo é fruto do “eu” e do “ego”.
Sua teoria filosófica abordou diversos temas relacionados com a existência humana, o sofrimento e do tédio. Dessa forma, segundo o filósofo, a vida oscilaria do sofrimento ao tédio e a felicidade seria algo momentâneo. Seus estudos estiveram apoiados em diversos assuntos, como a metafísica, a ética, a moral.
Arthur Schopenhauer
Para ele, seria impossível distinguir as duas condições. O filósofo ainda discutia o porquê de todo ser humano ter a vontade de continuar vivendo. Segundo ele, nosso instinto de sobrevivência é cego, mesmo sabendo que o que nos aguarda é a morte certa, nós continuamos a buscar a sobrevivência.
A felicidade é uma busca, não há atividade humana que não vise encontrá-la. A Filosofia desabrocha do cotidiano humano, das tentativas de enaltecimento do ser, essa é a motivação para o desenvolvimento desta pesquisa. Nietzsche a buscou, deixando claro em seus relatos históricos e na sua produtividade filosófica.
Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental.
Não somos, mas sim estamos. Não TEMOS NADA, mas sim estamos. Então, não depositemos nossa relativa felicidade humana no que achamos possuir, para que não acabe nos possuindo. Tente quebrar as primeiras ilusões de controle.
Para Schopenhauer este mundo é também uma ilusão e não devemos nos preocupar com ele, mas sim repudiá-lo. O filósofo alemão, contudo, vê na arte a possibilidade de transcendência, em especial na música, que nos retira do tempo, do espaço e até do nosso corpo, resgatando-nos momentaneamente do suplício da existência.
Schopenhauer defendeu a ideia de que o homem não é um ser unificado e racional, que age conforme os interesses, mas um ser fragmentado e passional, que age influenciado por forças que fogem de seu controle.
Segundo o filósofo, essa Vontade é aquilo que explica a conduta humana, algo que não possui uma finalidade, é cego, e não apresenta sentido. Ou seja, a realidade é guiada pela Vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam Schopenhauer um autor “pessimista”.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
1 - Explique a diferença entre vontade e desejo em Espinosa. RESPOSTA: A vontade está relacionada a uma decisão de afirmar ou negar algo, e para Espinosa, a vontade não é livre. O desejo seria um impulso consciente para a autoconservação e para o desenvolvimento.
Os desejos de gravidez são vontade impulsivas, quase incontroláveis, de comer um alimento com sabor ou textura específicos, ou combinar alimentos que geralmente não são consumidos juntos, manifestando-se com mais frequência a partir do segundo trimestre e diminuindo durante o terceiro trimestre de gravidez.
É o que você quer fazer. A intenção é aquela vontade de ação ainda não materializada, que decorre do desejo. A incerteza é a principal qualidade da intenção, mas sem ela o desejo é somente uma abstração. ...
Quando você gosta de alguem, você pensa naquela pessoa e seus olhos brilham, você pensa em todos os momentos juntos da melhor maneira possivel, agora, quando você sente vontade de estar com aquela pessoa, tem desejos pelos seus carinhos, sente arrepios, as vezes até um certo calor, isso é mais coisa de corpo e não de ...
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