Olá, sim, Rivotril é um medicamento ansiolítico, da classe dos benzodiazepínicos. Ele é usado no tratamento dos quadros de ansiedade aguda, não deve ser utilizado por um período longo de tempo (mais de 3 ou 4 semanas), pois pode causar dependência.
A principal função do Rivotril é inibir o sistema nervoso central e agir no ácido gama-aminobutírico, que é um neurotransmissor. Portanto, a ação neste neurotransmissor provoca a redução da tensão, agitação e o estado de alerta. Assim, o clonazepam diminui a ansiedade, ameniza crises e convulsões.
Ele é utilizado no tratamento dos vários tipos de distúrbios de ansiedade – como síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizado e ansiedade social – e para acatisia, que é uma inquietação extrema, geralmente provocada por remédios psiquiátricos.
Pode sim, o clonazepam assim como os demais benzodiazepinicos não devem ser usados para uso crônico, causam dependência, tolerância, prejudicam a coordenação motora, capacidade de operar máquinas, dirigir e prejuízo na memória sim.
O uso prolongado é desaconselhado porque esses medicamentos causam efeitos colaterais. É comum quem os usa relatar aumento da sonolência, dificuldade para se concentrar e amnésia temporária.
A dose diária máxima recomendada é de 20 mg e não deve ser excedida. O uso de múltiplos anticonvulsivantes pode resultar no aumento dos efeitos adversos depressores. Isso deve ser considerado antes de adicionar Clonazepam ao regime anticonvulsivante existente.
Não existe um consenso quanto a qual o tempo-limite de utilização desses remédios. Mas vários organismos, como o Comitê Britânico para Segurança de Medicamentos e a Associação Canadense para os Transtornos de Ansiedade, recomendam que seu uso não exceda a quatro semanas.
O medicamento Rivotril surge em formato comprimido e gotas (solução oral). Deve ser tomado apenas por prescrição médica e de acordo com o recomendado pelo seu médico. Os comprimidos devem ser engolidos junto com algum líquido não alcoólico.
A ingestão de Rivotril é contraindicada a pacientes com doença grave nos pulmões ou fígado, glaucoma agudo de ângulo fechado e pessoas com alergia a benzodiazepínicos, ao Clonazepam ou a algum dos componentes da fórmula. Gestantes ou lactantes necessitam de avaliação específica antes de fazer uso do medicamento.
Com mais de 35 anos no mercado, o ansiolítico está entre os medicamentos mais vendidos no país. Tanta procura sinaliza para um cenário preocupante: a automedicação, o risco de tolerância, dependência química e psicológica ao tranquilizante.
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