Na medicina popular, a casca da planta é utilizada em tratamentos de queimaduras, acne e defeitos da pele, devido ao seu valor antimicrobiano, analgésico e regenerador de células. Funciona ainda como febrífugo e adstringente peitoral.
A fabricação da bebida sagrada conta com uma mistura que leva cascas de jurema e uma espécie de vinho preparado com álcool, mel, gengibre, hortelã, cravo e canela. Segundo alguns pesquisadores, a ingestão oral desta mistura não provoca nenhum tipo de transformação em quem a ingere.
O Vinho de Jurema como é conhecido na prática do Catimbó de Jurema, é uma fusão de entre cascos, raízes e bebidas alcoólicas inclusive o vinho tinto.
Era a bebida sagrada que os pajés indígenas faziam, servida em reuniões especiais. Após a colonização e até o século XIX beber jurema era sinônimo de feitiçaria ou prática de magia, sendo que muitos índios e caboclos foram presos acusados de praticarem o "adjunto da jurema".
Para preparar anahuasca usa-se normalmente a jurema em pó numa infusão em água quente. Dependendo do método que usares, a infusão leva entre 1 hora a um dia a preparar. Algumas pessoas preparam uma ou mais infusões da mesma planta e depois juntam-nas todas.
Jurema
O“Tombo de Jurema”, se constitui no processo pelo qual muitos dos mes- tres, que hoje estão no mundo espiritual, passaram para ganhar a “Ciência”. “Tombam” no pé da jurema e ao acordar estão prontos para trabalhar. Foi o caso do Mestre Carlos, famoso por seu dom de cura nas mesas de Jurema de todo o nordeste.