Já o conceito de interculturalidade, diz, foi desenvolvido nas lutas sociais, por grupos subalternizados, como os movimentos indígenas e afrodescendentes.
Tendo como referência a América Latina, Moya (2007: 247) destaca que a noção de interculturalidade emerge nos anos de 1970 e se desenvolve com novas nuances a partir dos anos 1980.
A interculturalidade na educação aparece como uma proposta pedagógica que busca desenvolver relações de cooperação, respeito e aceitação, entre diferentes culturas e sujeitos, visando dessa forma, preservar as identidades culturais, com o objetivo de propiciar a troca de experiências, e o enriquecimento mútuo.
A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interacção de uma forma horizontal e sinérgica. Para tal, nenhum dos grupos se deve encontrar acima de qualquer outro que seja, favorecendo assim a integração e a convivência das pessoas.
O termo interculturalidade se refere à diversidade cultural que se manifesta na sociedade atual. Se levarmos em conta como referência as grandes cidades, vamos encontrar pessoas de variadas origens étnicas, línguas diferentes e tradições culturais bem diversificadas.
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A interculturalidade pressupõe a educação democrática, a transnacionalidade da mesma e a superação dos hermetismos sociais do Estado-Nação, bem como a oposição à supremacia de culturas sobre outras. ...
Aprender a suspender o julgamento de valor temporariamente e verificar as percepções antes de fazer uma avaliação ou ação final; Navegar em situações em que eles encontram algo ou alguém diferente na vida cotidiana para ter interações mais eficazes, apropriadas e significativas com os outros.
O Brasil se constitui historicamente como uma sociedade multiétnica tomando-se por base uma imensa diversidade de culturas. Reconhecer nossa diversidade étnica implica ter clareza de que os fatores constitutivos de nossas identidades sociais não se caracterizam por uma estabilidade e fixidez naturais.
Resumo: O diálogo intercultural é a designação utilizada para nomear propostas teóricas normativas de direitos humanos que na década de 1990 buscavam fundamentar uma nova universalidade para estes. Para esta abordagem teórica o embate entre universalismo e relativismo cultural deve ser superado.
Ao lado de ideias como liberdade, universalidade, independência e transparência, todas familiares às democracias modernas, na Constituição Federal da Bolívia e do Equador, aparece, ao longo de todo o texto, o princípio da interculturalidade.
Para Catherine Walsh, a interculturalidade significa: - Um processo dinâmico e permanente de relação, comunicação e aprendizagem entre culturas em condições de respeito, legitimidade mútua, simetria e igualdade.
O diálogo entre culturas é, portanto, um fator essencial para a construção de uma cultura de paz. ... Para além disso, o diálogo intercultural contribui ainda para a riqueza das produções culturais e artísticas, já que favorece sincretismos e o surgimento de diferentes leituras e interpretações de um único bem cultural.
O diálogo inter-religioso é um trabalho para representantes de diferentes religiões se conhecerem e entenderem uns aos outros. Nesse diálogo, as conversas cara a cara são de plena importância.
A importância da pluralidade cultural promove como objetivo, ajudar o alunado em seu convívio, a interação. O respeito ao que contribui para seu desenvolvimento e cidadania. A escola permite através de leituras e reflexão o valor do ser humano e a liberdade de criar, por diversas formas de expressão.
A diversidade de culturas é vital para um saudável dinamismo cultural. Diversidade demanda respeito, pois a diversidade cultural é uma realidade presente em nosso país. Portanto, temos de ter uma atitude de respeito e de aceitação em relação às representações culturais.
[...] a perspectiva intercultural implica uma compreensão complexa de educação, que busca - para além das estratégias pedagógicas e mesmo das relações interpessoais imediatas - entender e promover lenta e prolongadamente a formação de contextos relacionais e coletivos de elaboração de significados que orientam a vida ...
É para ele trabalhar diversidade intercultural é necessário que ele tenha tamanha habilidade para entender aspectos como educação inclusiva, preparação técnica e entender a importância da tecnologia da informação.
A interculturalidade entendida desde essa perspectiva promove a construção de um novo espaço epistemológico que inclui os conhecimentos subalternizados e os ocidentais, em uma relação tensa, crítica e mais igualitária.
O pluralismo religioso é benéfico para a sociedade, pois garante a todos o direito de expressar a sua fé e de participar do progresso da humanidade.
no fomento do diálogo e na instauração de parce- rias revelar-se-á tanto mais pertinente e eficaz se forem respeitadas certas condições de equidade desde o início: ► o respeito da legalidade; ► a promoção da igualdade entre homens e mulheres; ► a neutralidade religiosa e a não- discriminação; ► a transparência em todas ...
O Documento de Aparecida aponta que o “diálogo inter-religioso, possui além do caráter teológico, um especial significado na construção da nova humanidade: abre caminhos inéditos de testemunho cristão, promove a liberdade e dignidade dos povos, estimula a colaboração para o bem comum, supera a violência motivada por ...
O diálogo é a mediação necessária que pode estabelecer as bases para a construção de um novo sentido para a vida em sociedade caracterizada pela diversidade cultural.
A decolonialidade é considerado como caminho para resistir e desconstruir padrões, conceitos e perspectivas impostos aos povos subalternizados durante todos esses anos, sendo também uma crítica direta à modernidade e ao capitalismo.
Uma educação para a negociação cultural, que enfrenta os conflitos provocados pela assimetria de poder entre os diferentes grupos socioculturais nas nossas sociedades e é capaz de favorecer a construção de um projeto comum, pelo qual as diferenças sejam dialeticamente integradas.
A teoria decolonial é, como disse Walsh (2009), um caminho de luta. Luta contra a violência provocada pela hegemonia da ciência colonial/moderna que legitimou e foi legitimada pela colonização europeia iniciada na América no final do século XV e levada, nos séculos seguintes, a praticamente todos os rincões do planeta.
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