Quem pode apadrinhar?
Ou seja, é pré-requisito ter disponibilidade emocional e de tempo, a longo prazo. Nesse tipo de relação, o padrinho afetivo precisa saber que é fundamental ter continuidade e estabilidade no relacionamento, estando presente na vida da criança ou do adolescente com constância.
Quais os tipos de apadrinhamento? Os padrinhos podem apadrinhar de quatro maneiras distintas: Afetivo, financeiro, prestador de serviço, ou doação de material.
16 anos
Não há uma idade certa para o batismo, mas a recomendação é que seja feito poucos meses após o nascimento. A Igreja apenas estipula que os padrinhos tenham mais de 16 anos.
Já no apadrinhamento afetivo não há um tempo fixo para ficar com a criança e a formalidade é menor. Por exemplo, o padrinho pode combinar com os responsáveis para levar o menor a um passeio ou mesmo um final de semana inteiro. Pode, por exemplo, levar o afilhado para passar as férias.
§ 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. (...)
Qual a diferença entre adoção e apadrinhamento afetivo? No caso da adoção, há um desligamento total entre a criança e os pais biológicos — o que não acontece no apadrinhamento afetivo. Neste último, a criança continua sob a responsabilidade dos pais e não há nenhuma alteração na documentação, como uma mudança de nome.
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.