Sua forma mais habitual de apresentação são os “folhetos”, pequenos livros com capas de xilogravura que ficam pendurados em barbantes ou cordas, e daí surge seu nome. A literatura de cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos.
As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Ao levar os princípios da Literatura de Cordel para dentro da sala de aula, qualquer conteúdo poderá ser assimilado e descrito em versos pelos próprios alunos. O ritmo cadenciado, as métricas e as rimas do texto não apenas instigam a capacidade de criação como favorecem e memorização.
A chegada de Lampião no céu, de Rodolfo Coelho Cavalcante E logo o rifle puxou!”Esta é, provavelmente, a narrativa de cordel mais popular.
SUA FORMA MAIS HABITUAL DE APRESENTAÇÃO SÃO OS “FOLHETOS”, PEQUENOS LIVROS COM CAPAS DE XILOGRAVURA QUE FICAM PENDURADOS EM BARBANTES OU CORDAS, E DAÍ SURGE SEU NOME. A LITERATURA DE CORDEL É CONSIDERADA UM GÊNERO LITERÁRIO GERALMENTE FEITO EM VERSOS.
A obra literária que conta histórias através de rimas Os poemas de cordel são escritos em forma de rima acompanhados de algumas ilustrações. ... O nome de cordel é original de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
Seguem abaixo alguns dos modelos possíveis: Geralmente, o cordel é escrito em forma de sextilha, estrofes de seis versos, com versos de sete sílabas poéticas. Obrigatoriamente, o segundo, o quarto e o sexto versos devem rimar entre si.
Os principais temas retratados pelos repentistas e presente nos folhetos de cordel são: Todos esses temas são retratados seguindo uma métrica e rimas. A linguagem coloquial, o humor, a ironia e o sarcasmo também são bem marcantes nesse gênero.
Com o ritmo cadenciado, com um aspecto lúdico, os folhetos de cordel aproximaram pessoas que queriam ouvir histórias e foram a escola de alfabetização para a população do sertão nordestino. Os poemas em cordel seguem regras de métrica e rima inescapáveis, sem elas não se faz um cordel.
O cordel surgiu como uma forma de expressão da cultura popular do interior do nordeste e ela passou a ganhar força por todo o Brasil entre os anos de 19 quando muitos nordestinos saíram de sua terra natal e migraram para as demais regiões do Brasil em busca de melhores condições de vida e para fugir das secas.
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