Eles têm a função de evitar o impacto do corpo dos ocupantes com parte rígidas do habitáculo na hora de uma colisão. Para identificá-los basta visualizar a inscrição "airbag" no centro da direção e no painel de instrumentos ao lado do passageiro.
Normalmente ficam localizados na parte frontal, traseira e lateral da carroceria. Os sensores de impacto se comunicam diretamente com a UCE indicando a colisão através de um sinal elétrico que ativa a ignição do gerador de gás.
É importante destacar que os airbags não podem ser restaurados: se houve a deflagração da bolsa, todo o componente deve ser substituído. Um item geralmente esquecido e que também precisa ser reposto após colisões é o cinto de segurança.
É comum que o painel seja uma peça única, que precisará ser trocada. Além disso, a gravidade do impacto pode demandar troca de componentes elétricos do painel. Tudo isso aumenta o custo do reparo, que pode ficar na faixa de R$ 3.000 a R$ 5.000.
300 km/h
Um piscar de olhos é o que melhor ilustra o tempo entre a abertura do airbag e o início do seu desinflar. A operação dura 30 milésimos de segundos, graças à “explosão” da bolsa em uma velocidade média de 300 km/h.
O funcionamento do airbag é fruto do trabalho de engenheiros de diferentes países, ao longo de várias décadas. Durante muito tempo, no entanto, ele foi considerado um artigo de luxo, sendo ofertado como um opcional de alto valor em automóveis.
Muitos condutores perguntam se airbag tem prazo de validade. A resposta dessa pergunta, pelo menos para quem tem carro aqui no Brasil, é que a validade do equipamento depende da montadora do veículo. Esse item é relativamente novo nos automóveis fabricados em solo nacional, o que ainda gera algumas dúvidas.
É por isso que ao comprar um carro usado, fique atento com a luz do airbag. Se ela não se acender e se apagar alguns segundos depois, pode saber que tem alguma coisa errada.
Leitor do AutoPapo questionou se é possível reparar um airbag estourado. Existe esse serviço? Ou quem oferece está fazendo uma picaretagem? Eu vou ter que repetir aqui a respeito da recuperação dos airbags. Sabe o quê? Que ela não existe! É PI-CA-RE-TA-GEM! O airbag abriu? Pode sucatear e comprar um novo, que, por sinal, não custa barato.
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