Recomenda-se programar a energia de estimulação cerca de três até cinco vezes o limiar encontrado, visto que este deverá se elevar nos dias seguintes pelo edema e inflamação na interface eletrodo-coração.
Para se testar com segurança o limiar de comando, o paciente deve estar em decúbito dorsal, monitorizado com pressão arterial não invasiva, oximetria de pulso e cardioscopia.
Técnica de Marca-passo Transcutâneo. É uma alternativa rápida e eficaz em situações de urgência em que há necessidade de marcapasso transitório. Como a estimulação é transtorácica, é extremamente desconfortável ao paciente, porém sem relação direta o nível de corrente usado.
3. DDD: marcapasso dupla câmara, com detecção e estimulação atrioventricular, capaz tanto de deflagrar quanto inibir estímulos quando sente o batimento ventricular. É o modo de comando mais fisiológico, por permitir mais autonomia dos ritmos próprios do paciente, quando presentes e dentro da normalidade.
Técnica de Marca-passo Transvenoso
Marca-passo é um pequeno microcomputador com bateria integrada que dura uns 10 anos, mais ou menos (de acordo com o uso). Ele sente a atividade elétrica do coração através de ?cabos? eletrodos, que servem para manter o ritmo cardíaco em uma frequência mínima, para não ficar mais lento que o necessário.
Os pacientes que possuem um marcapasso devem ser acompanhados pelo médico, já que podem ocorrer complicações com o incorreto manuseio do marcapasso e do cabo-eletrodo. A bateria do marcapasso deve ser verificada diariamente.
Em 1957 houve um aperfeiçoamento: marca-passo, estrutura semelhante a uma pequena caixa que contém um gerador de corrente elétrica partem um ou dois fios que terminam em uma ou duas pequenas placas, os eletrodos, ligados na parede do coração.
Habitualmente, estas apresentam um prazo programado que varia conforme o tipo de marcapasso (5-8 anos ou até mais). Todavia, este prazo pode não ser alcançado, podendo apresentar desgaste anormal, durando menos, ou então, pode durar mais tempo do que o previsto.