Quase todos os mitos de origem guarani relacionam a criação do mundo com a figura de Tupã, o deus Sol, com a ajuda de Araci (ou Jaci). Esta última é chamada a deusa Lua, e ambos (Tupã e Araci) desceram para a terra em uma região conhecida como Arégua, no atual Paraguai, e dali criaram tudo que existe na Terra.
Com a ajuda da deusa da Lua Jaci (ou em outras versões, Araci), Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Areguá, no Paraguai, e, deste local, criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento.
O deus do sol seria o criador de todos os seres vivos (devido ao sol ser importante nos processos biológicos na natureza) e Jaci seria a rainha da noite e dos homens. Segundo a lenda, ela teria sido esposa de Tupã. Além destes, havia a crença em outos deuses, tais como: Anhum, o deus da música, que tocava o sacro Taré.
Além da habilidade na pesca e navegação, os tupis praticavam a agricultura de subsistência e cultivavam diversos produtos, como erva-mate, abóbora, tabaco, pimenta, abacaxi, algodão, guaraná e até mesmo alguns que foram introduzidos no resto do mundo, como o milho e a mandioca.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, no século XVI, encontraram índios tupiniquins no litoral sul da Bahia. Outros grupos indígenas, como os mundurucus e os potiguaras, também fazem parte do chamado tronco tupi.
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Cerca de 3,5 milhões de índios habitavam o Brasil na época do Descobrimento. Dividiam-se em quatro grupos lingüístico-culturais: Tupi, Jê, Aruaque e Caraíba. Naquela ocasião, os Tupis acabavam de ocupar o litoral, expulsando para o interior as tribos que não fossem Tupis.
Entre os arqueólogos que consideram a Amazônia como berço desses povos, alguns acreditam que esse surgimento se deu na Amazônia central. Outros acreditam que a etnogênese Tupiguarani ocorreu no sudoeste da Amazônia, onde hoje se concentra a maior diversidade linguística do tronco Tupi.
Muitos alimentos usados pelos tupis foram difundidos para todo o planeta: milho, mandioca, amendoim, pimenta, goiaba, abacaxi, batata-doce, cará, abóbora, palmito, caju, açaí, cupuaçu, castanha-do-pará etc., incrementando a dieta alimentar de vários povos.
- Os tupis praticavam a agricultura e também viviam da caça e da pesca. Na agricultura, praticavam a técnica da coivara (queimar a mata). - O indígena mais respeitado numa aldeia tupi era o pajé, que realizava as funções de curandeiro e sacerdote.
Além da derrubada da mata e da preparação da terra para o plantio, os homens ocupavam-se da caça, da pesca e da fabricação de canoas. Também fabricavam instrumentos de trabalho e armas para serem utilizadas nas guerras contra outros povos indígenas.
Os tupis-guaranis também observavam os movimentos do Sol e da Lua e se preocupavam em prever os eclipses. Um dos mitos tupi-guarani sobre o fenômeno relata que a onça (xivi, em guarani) sempre persegue os irmãos Sol e Lua.
Acreditavam nas forças da natureza, na divindade de animais, de plantas e do próprio homem interagindo com todos os elementos. Pela tradição oral repassavam os costumes e as orientações para os rituais de vida e de morte.
Conta uma antiga lenda indígena que a lua (Jaci, para os índios) despontava na noite e enchia de luz os rostos das mais belas virgens (cunhatãs-moças). ... Jaci, compadecida da jovem, resolveu transformá-la na “Estrela das Águas”. Assim nasceu a vitória-régia, cujas flores brancas e perfumadas só abrem à noite.
Diz à lenda que, antes de existir o mundo, o céu e a terra eram uma coisa só. Não existia claro ou escuro, masculino ou feminino, luz ou sombra, tudo era uno. Essa unificação tinha forma de um ovo, que continha dentro dele um imenso caos, pois ainda não existia forma definida para o que tinha lá dentro.
Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam “Pai dos povos” e “Mãe dos povos”, respectivamente. O par teve três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani.
representa o mito de origem do mundo na tradição do povo Tupi-Guarani, narra que um poderoso Criador tinha como coração o Sol. O tataravô desse Sol soprou uma fumaça do cachimbo sagrado e a Mãe Terra surgiu. Ela, então chamou sete anciões e disse que desejava criar uma humanidade.
Primeiro, eles derrubam um trecho de mato. Depois de um tempo, quando o mato derrubado seca, colocam fogo para limpar a área e as cinzas são usadas como adubo. Em seguida, fazem uma limpeza na roça, tirando os galhos e restos de árvores.
A cultura tupi-guarani é formada pelas contribuições dos povos indígenas que falam essa língua. Isso se deve ao fato de que o termo tupi-guarani não designa uma nação específica. Pelo contrário, trata-se de uma expressão genérica que contempla um variado grupo de línguas indígenas encontradas na América do Sul.
É chamado de antropofagia (do grego "antropos", homem e "phagein", comer) ou ainda canibalismo (de "canibales", nome com o qual os espanhóis se referiam aos indígenas da etnia caribe ou caraíba, famosos pela prática de se alimentar de carne humana) a prática na qual um ser humano se alimenta da carne de outro ser ...
A agricultura era uma prática conhecida pelos nativos, que cultivavam a mandioca, o amendoim, o tabaco, a batata-doce e o milho, além de realizarem o extrativismo vegetal em diversos outros cultivares da flora local, como o babaçu ou o pequi, quer para alimentação quer para subprodutos como a palha ou a madeira, e ...
O livro mostra como, 500 anos antes da descoberta do Brasil, índios que povoavam as regiões Sul e Sudeste cultivavam alimentos como o milho, a abóbora e diversos tipos de feijão, que se tornariam “o tripé vegetal da cozinha caipira”, escreve o pesquisador.
Os ingredientes da alimentação básica dos índios era a macaxeira (mandioca, ou aipim), milho, raízes, algumas folhas e frutos de palmeiras como: palmito, cocos, carnes de caças, peixes, castanhas e frutos silvestres. Outro ponto importante: a caça era uma das principais fontes de alimento para o indígena.
GUARANI: MBYA E TUPI. O povo indígena Guarani está localizado em cinco países sul-americanos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Não há um censo absoluto capaz de contabilizar exatamente a população Guarani na América do Sul.
Abacaxi, Acre, Amapá, amendoim, açaí, aipim, Anhembi, Aracaju, Araguaia, Araraquara, araponga, araçá, arara, Araxá, Avaré, caatinga, caju, capim, carijó, Ceará, Copacabana, babaçu, beiju, biboca, caboclo, caipira, canoa, capenga, carioca, Goitacá, guri, guarani, Guaratinguetá, Iguaçu, Ipanema, Ipiranga, Itajubá, ...
Povos indígenas no Brasil em 1500
Segundo dados publicados pela Funai, a população indígena em 1500 era de aproximadamente 3.000.000 habitantes divididos entre 1.000 povos diferentes, sendo que aproximadamente 2.000.000 estavam estabelecidos no litoral do país e 1.000.000 no interior.
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