Durante o "sono quieto", o polvo se mantém estático, com a pele pálida e as pupilas contraídas em frestas. Durante o "sono ativo", o animal muda dinamicamente sua cor de pele e textura e move ambos os olhos enquanto contrai suas ventosas e corpo, com espasmos musculares.
Comunicação. Cefalópodes se comunicam através das cores de seus corpos (células chamadas cromatóforos), que podem mudar de cor para afugentar predadores ou atrair presas e indivíduos do sexo oposto. Essa mudança de cor acontece quando os músculos esticam as células e por causa disso os pigmentos se espalham.
Como os camaleões, os polvos possuem a capacidade de mudar de cor. Mas fazem isso quase instantaneamente (muito mais rápido do que os camaleões, que levam alguns segundos). A velocidade da mudança de cor e dos padrões da pele dos polvos se deve a um sistema de órgãos neuromusculares localizado sob a derme do animal.
Além de três corações, os polvos têm um cérebro bastante evoluído com zonas que cumprem funções parecidas com as dos vertebrados — uma zona mais alocada à memória, dois globos ópticos muito desenvolvidos por causa da parte da visão.
Com os polvos é totalmente diferente. Eles sabem que estão dentro de um contêiner, e que você está fora”, diz Linquist. Talvez os polvos estivessem querendo fazer alguma traquinagem para brincar com Linquist. Mas o mais provável é que aquilo fosse uma tentativa de escapar e fugir para o mar.
Nicola Clayton, psicóloga da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, diz ao jornal The New York Times que "é apenas uma suposição dizer que o polvo está a sonhar sem mais dados” que o provem.