Os intelectuais brasileiros do século XIX foram muito influenciados por duas diferentes correntes teóricas europeias na construção da ideia da identidade brasileira: o romantismo e o positivismo.
a) Segundo os intelectuais do século XIX, parece que os negros são aceitos como uma parte inevitável da construção da identidade brasileiro, ainda que não desejável. Portanto, para amenizar a insatisfação com uma sociedade constituída por afrodescendentes, deveria haver uma miscigenação maior com brancos.
No momento da chegada da corte portuguesa, em 1808, não existia unidade no Brasil. Em outras palavras, a população não possuía um sentimento de nacionalidade e de patriotismo; e não existia unidade nem em relação às questões territoriais.
Da mesma forma como alguns homens costumam se descrever hoje, “ser homem” no século XIX significava “não ser mulher”, e sobre todas as hipóteses jamais ser homossexual. A identidade sexual e de gênero do homem vitoriano, estava intrinsecamente ligada à representação do seu papel na sociedade.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder.
Contribuiu ainda para a existência da identidade nacional o fato de a língua portuguesa ser comum a todo o território, apesar de suas particularidades regionais. A língua seria então um elemento no conjunto de elementos culturais comuns que são constitutivos da cultura nacional.
A Revolução Pernambucana de 1817 foi reprimida violentamente. Três anos depois dessa repressão, o rei D. João VI teve de lidar com insatisfações em Portugal que se manifestaram em Revolução Liberal do Porto de 1820. Esse foi o ponto de partidado processo de independência do Brasil.
não existe uma única masculinidade, apesar de existirem formas hegemônicas e subordinadas a ela. Tais formas baseiam-se no poder social dos homens, mas são assumidas de modo complexo por homens individuais que também desenvolvem relações harmoniosas com outras masculinidades (KAUFMAN, 1995, p. 125).
A construção da identidade brasileira constituiu-se como um processo histórico, cultural e político desde a Independência, em 1822.
Os esforços para se constituir a identidade brasileira, que também é chamada de brasilidade, estão ligados à necessidade de uma coesão social que acompanhe a existência de um Estado que administra todo o território nacional.
No exterior, existiu também uma tentativa de criar uma imagem da cultura nacional, da qual Carmem Miranda é a principal expressão. Entre as décadas de 19, a construção da identidade nacional passou a ser realizada levando em consideração a luta contra o que era considerado uma influência colonial, do que era vindo da Europa ou dos EUA.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder.
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