Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Enquanto a Páscoa está centrada na figura de Jesus, a Pessach evoca a memória de Moisés. Foi ele que, segundo o Livro do Êxodo, recebeu de Deus a missão de libertar os israelitas da opressão do faraó e, pelos próximos 40 anos, guiá-los até a Terra Prometida. "Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias.
Para começo de conversa, a palavra Páscoa – Pessach, em hebraico –significa passagem. Para os judeus, ela representa a travessia pelo mar Vermelho, quando o povo liderado por Moisés passou da escravidão do Egito para a liberdade na Terra Prometida. “Para os cristãos, ela tem um sentido mais metafísico.
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A comemoração da Páscoa, conforme posterior tradição judaica, estendeu-se por sete dias, nos quais o consumo de alimentos com fermento era e continua terminantemente proibido. Essa festa é conhecida como Festa de Pães Asmos (ou pães ázimos).
Apesar de receberem o mesmo nome, as duas celebrações não ocorrem necessariamente em datas coincidentes. A Páscoa cristã é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no hemisfério sul). Já as comemorações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia do mesmo equinócio.
Alguns símbolos, porém, são comuns nas diferentes vertentes cristãs. Os ovos de Páscoa são os mais tradicionais, e simbolizam a vida nova. Eles vêm lá da antiguidade, de quando os egípcios e persas tingiam ovos para presentear amigos na entrada da primavera, marcando a nova vida da estação.