A historiografia sobre o cangaço no Brasil é complexa, havendo elementos que indicam tanto que eram vistos como uma espécie de "herói" pelos mais pobres quanto outros que indicam que eram vistos como criminosos comuns.
Para alguns estudiosos, os cangaceiros, por enfrentarem poderosas oligarquias, eram vistos como heróis. "De fato, muitas vezes esses cangaceiros saqueavam ricos fazendeiros e distribuíam parte desses saques com as populações menos favorecidas.
O cangaceiro, em especial Lampião, tornou-se personagem do imaginário nacional, ora caracterizado como uma espécie de Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, ora caracterizado como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem social de sua época e região.
Ao jornalista do periódico alagoano Barreira afirmou que atingiu e matou Velocidade com seus tiros, o que é uma mentira, pois este cangaceiro foi capturado meses depois. Após isso Barreira chegou próximo de Atividade, que segundo o seu algoz ainda estava vivo, e com um facão decepou lhe a cabeça[8].
O mesmo valia para os sertanejos comuns, os coiteiros. Eles davam abrigo, armas, mantimentos e informações sobre a localização das volantes, e recebiam proteção em troca. Entre cangaceiros e policiais igualmente violentos, os agricultores se viam divididos – e, por isso, Lampião era considerado por muitos um herói.
Os cangaceiros não moravam em locais fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja, viviam em movimento, indo de uma cidade para outrasempre pela a caatinga para não serem vistos pela volante. ... Como, os cangaceiros eram homens que andavam armados e em bandos pelo sertão nordestino nas primeiras décadas do século XX.
Para Brougère (2004): “Antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre como fútil, ou melhor, tendo como única utilidade a distração, o recreio, e na pior das hipóteses, julgavam-na nefasta.
Foi uma das últimas sobreviventes mulher e integrante do grupo de cangaceiros de Lampião e Maria Bonita....
Jovina Maria da Conceição Souto | |
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Nascimento | 1915 Paulo Afonso |
Morte | 28 de junho de 2008 (93 anos) Belo Horizonte |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Virgínio Fortunato da Silva (1930-1936) Moreno (cangaceiro) (1936-2008) |
Com o fortalecimento do cangaço, as polícias estaduais não conseguiram inibir as ações dos cangaceiros, que eram temidos pela violência e crueldade durante os ataques, sendo necessária a participação da polícia federal.
A situação fundiária propiciava disputas sociais intensas e isso se manifestava através dos cangaceiros que se dividiam em ao menos três tipos: O primeiro tipo eram os mercenários que trabalhavam para os latifundiários, proprietários de terras, mais interessados em combater fortemente os cangaceiros “bandidos”.
Além de Lampião, o cangaço envolveu grandes nomes e não foi um movimento organizado de maneira centralizada, manifestando características diferentes dependendo do grupo analisado. Porém, aspectos unificavam as unidades, como o banditismo, uma estética parecida e a inimizade com o Estado. Conheça 10 curiosidades sobre o cangaço brasileiro 1.
Normalmente antes de surgir o nome desponta-se o fenômeno, não foi diferente no caso dos cangaceiros. Já no fim do século XVIII a ação do banditismo no nordeste brasileira já se apresentava. Cabeleira (José Gomes), ficou conhecido como o primeiro a ter uma atitude do que viria a ser chamado de cangaço.
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