O perverso não aceita ser submetido as leis paternas e, em conseqüência, as leis e normas sociais. Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e passa a satisfazer sua libido sexual consigo mesmos (narcisismo).
A construção da perversão enquanto estrutura pode se configurar como possibilidade de evitar uma solução psicótica, tanto para homens quanto para mulheres. Esta possibilidade se dá pelo fato da recusa ter como alvo privilegiado a diferença sexual e não a diferença eu-outro, nem a negação da realidade.
É uma lógica capaz de destruir o ser humano, criar modos patológicos de comportamento, construir subjetividades guiadas por condutas de normopatia, ou seja, seres que não se afetam consigo, com o outro e com o mundo, são capazes das maiores atrocidades com outros, uma vez que o sofrimento é banalizado e com isso a ...
O mecanismo de defesa específico da perversão é a denegação. Freud coloca que muitos indivíduos que faziam análise com ele apresentavam fetiches como algo que os traria apenas prazer, algo até mesmo louvável.
A partir de 1850, os manuais de psiquiatria elaboraram a primeira lista oficial das perversões com os seguintes itens: incesto, homossexualidade, zoofilia, pedofilia, pederastia, fetichismo, sado-masoquismo, transvestismo, narcisismo, auto-erotismo, coprofilia, necrofilia, exibicionismo, voyeurismo, mutilações sexuais.
Perversão é uma das três classificações básicas da personalidade humana, segundo a psicanálise. Além dela existem a neurose e a psicose. ... Mas o tema aqui são os perversos: aqueles que não aceitam as regras sociais, mas fingem muito bem segui-las.
É devido à intervenção do Nome-do-Pai no Outro que a lei é instalada para o sujeito no lugar do Outro, o Outro se constitui para o sujeito como lugar da lei, o Outro do pacto da fala. O Nome-do-Pai funciona então como ponto-de-basta. Para Lacan, segundo Quinet (2000), a foraclusão é aquilo que não foi incluído.
A perversão estrutura-se sobre uma vontade de transgredir a ordem natural das coisas, de perturbar a norma social. Seria sim um fenômeno sexual, mas também social, físico, político e estrutural.
O mecanismo era armado por uma chave semelhante à usada pelos afinadores de piano. Mecanismo de disparo de uma arma alemão do século XVII. O suporte da mecha descia por meio de pressão e uma pequena mola, quando o gatilho era acionado, incendiando a pólvora de isca.
No entanto, em sentido figurado, muitas das vezes, é utilizada a noção de arma para fazer referência às agressões verbais ou que procuram afectar emocionalmente o outro: “A boca dela é uma arma que fere qualquer pessoa que apanhar à sua frente”.
A posse e o porte de arma de fogo são um dos assuntos mais polêmicos na democracia, e fazem parte de diversas discussões em diversos países, incluindo o Brasil. Portanto duas definições devem ser esclarecidas: Posse de arma: Ter a arma em casa para própria defesa, não podendo sair às ruas com ela;
O conceito de arma também é usado para fazer alusão aos exércitos e às forças de segurança de um país (“As armas do Irão estão prontas para repelir os invasores”). Por outro lado, também se dá o nome de arma à milícia ou à profissão militar.
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