O biodigestor é fechado, ou seja, não permite a entrada de ar. É dentro dele que ocorre a fermentação ou a degradação da matéria. Em alta temperatura, o resíduo orgânico produz bactérias que geram acetato, um tipo de ácido, que gera o gás metano, o biogás.
A marca Google está investindo em uma tecnologia no mínimo curiosa: o uso do metano encontrado nas fezes do porco para produzir energia. O sistema, localizado nos Estados Unidos, coleta o gás dos dejetos em composição dos suínos, queima-o para alimentar uma turbina e produzir eletricidade.
Cada animal produz entre cinco e oito kg/dia de dejetos, entre esterco e urina, o que daria algo como 247 milhões de kg de dejetos/dia, ou 90,2 bilhões de kg/ano, que antes era pura poluição.
O destino dos dejetos, na maior parte dos casos, será usado como fertilizante agrícola gerando um risco grande de poluição ambiental.
Antes um problema ambiental, os resíduos da produção agropecuária passaram a ser fonte de renda para produtores do oeste do Paraná e, entre os mais entusiasmados, já é chamado de “pré-sal caipira”. Para gerar o combustível, é preciso instalar um biodigestor, estrutura que permite o tratamento do esterco.
Um banheiro que pode ser instalado nas áreas mais remotas e é capaz de transformar os dejetos humanos em eletricidade. É esta a proposta desenhada pelo estúdio de arquitetura Spark em apoio ao Dia Mundial do Toalete (19 de novembro) criado pela ONU.
Biogás é visto como alternativa para geração de energia elétrica em substituição ao gás natural. O biogás é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos orgânicos) por bactérias.
Nossa legislação permite a aplicação de até 50000 litros (50 m3) por hectare, ou seja, o potencial de adubação é de 140 kg de N, 120 kg de P e 75 kg de K por hectare.