"A única maneira de sair do labirinto do sofrimento é perdoar." John Green - Quem é você, Alaska?
É o talvez no qual não esperássemos nada; não temos expectativas, nunca se sabe, é um talvez. Esse talvez está ainda mais presente na adolescência. O romance “Quem é você, Alasca?”, de John Green, trata desse assunto de forma central.
Só que aí chegamos ao grande momento da moda adolescente da literatura mundial: Alasca Young morre. Depois de sair correndo, alcoolizada e escondida do diretor da escola, rumo ao cemitério para levar flores para sua mãe, Alasca bate o carro que dirigia. Justo na noite em que Miles a havia beijado pela primeira vez.
Sigo na minha saga de conhecer o trabalho de John Green. O escolhido da vez foi o livro “Quem é Você, Alasca?”, que é incrível. ... Acredito que essa também é a conclusão de Green, pois, nas últimas páginas, através de um personagem, é dito: “O labirinto é uma droga, mas eu o escolho”.
Quando Alasca descobre, lhe mostra em seu livro favorito, O General no seu labirinto de Gabriel García Márquez, a frase que Simón Bolívar disse ao falecer, “Como sairei deste labirinto?”. Essa acaba sendo a grande questão do livro.
Quem É Você, Alasca?: (Edição comemorativa de 10 anos) Capa comum – .
É a busca pelo Grande Talvez, esse anseio de chegar ao ponto alto de nossa existência, que nos impede de jogar nossas responsabilidades para os ares todos os dias. Alasca Young é uma das melhores amigas de Miles Halter na Culver Creek.
Era poeta. Suas últimas palavras foram : ' Saio em busca de um Grande Talvez. ' É por isso que estou indo embora. Para não ter de esperar a morte para procurar o Grande Talvez."
Alasca Young queria descobrir como sair do labirinto. Suas vidas colidiram na Escola Culver Creek, e nada nunca mais foi o mesmo. Miles Halter levava uma vidinha sem graça e sem muitas emoções (ou amizades) na Flórida. Ele tinha um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história.
Você fica o tempo todo esperando algo acontecer e, quando acontece, é rápido e para mim foi muito difícil de me importar com a personagem. Claro que é triste, de certa forma chocante para o leitor jovem-adulto descobrir que as pessoas morrem e as próximas delas também, em um segundo. Mas foi um pouco fraco.
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