Hoje, a ciência faz uma distinção clara entre loucura e doenças mentais. “Talvez pareça desconcertante, mas os psiquiatras não se utilizam de termos como louco ou loucura e nenhuma das atuais classificações dos distúrbios psiquiátricos os inclui”, diz Sérgio Bettarello, do Instituto de Psiquiatria da USP.
A loucura ou insanidade é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade ou a realização de coisas sem sentido. É resultado de algum transtorno mental.
O doente mental passou a ser visto como um possuído pelo demônio, dessa forma o tratamento antes humanitário foi mudado para: - Espancamentos, - Privação de alimentos, - Tortura generalizada e indiscriminada, - Aprisionamento dos doentes para que estes se livrassem dessa possessão.
Significado de Loucura substantivo feminino Qualidade de louco, desprovido de razão. [Medicina] Distúrbio mental grave que impede alguém de viver em sociedade, definido pela incapacidade mental de agir, de sentir ou de pensar como o suposto; insanidade mental.
Desta forma, no Renascimento, a loucura é vista como o “outro” da razão, a desrazão: como uma verdade em si mesma, que nega a razão e é o seu lado obscuro, desconhecido.
Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.
Como os transtornos mentais foram vistos ao longo da humanidade. Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
A loucura, no devir de sua realidade histórica, torna possível, em dado momento, um conhecimento da alienação num estilo de positividade que a delimita como doença mental; mas não é este conhecimento que forma a verdade desta história, animando-a desde sua origem (Foucault, 2008, p. 19).
Na Grécia Antiga, os loucos eram valorizados pela sociedade, considerados como escolhidos pelo Divino, os gregos antigos acreditavam que as crises de agitação estavam relacionadas às forças sobrenaturais. Em Esparta, era comum lançar crianças com deficiências físicas ou mentais em em precipícios com mais de dois mil metros de altitude.
Em todas as sociedades, a loucura sempre foi uma questão de como a pessoa se relaciona com outros, consigo mesma e, o mais importante, como enxerga o mundo e como por este é vista. A singularidade é uma característica inerente a todo ser humano.
Como se pode observar, o louco era considerado como um ser sagrado, merecedor de admiração e adoração, chegando a receber cultos em sua homenagem. Suas atitudes anormais eram explicadas por ações dos deuses no modo de agir do homem, de maneira que forças externas definissem seu pensamento.
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