O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo denso não modelado, a cápsula de Glisson, e é recoberto pelo peritônio. O tecido conjuntivo da cápsula estende-se para o interior do parênquima hepático, onde se observa unidades estruturais chamadas lóbulos hepáticos.
Em outras palavras, o dano hepático observado não parece ser uma consequência direta do vírus, mas sim da resposta inflamatória do sistema. Elevações semelhantes nos parâmetros da função hepática são observadas em outras infecções respiratórias, como a gripe.
Apesar da necrose, o fígado é capaz de se regenerar. Mesmo necrose extensa pode desaparecer completamente (p. ex., na hepatite viral aguda). Entretanto, pode haver regeneração incompleta e fibrose como resultado de agressões que comprometem todo um lóbulo hepático ou por lesões menos intensas, mas contínuas.
As células predominantes no fígado são células do tecido epitelial chamadas hepatócitos.
A incidência de elevação de enzimas hepáticas, principalmente AST e ALT, em pacientes hospitalizados com Covid-19 varia de 14% a 53%, sendo ainda descrita a elevação discreta de bilirrubina total em até 10% dos casos. O aumento das enzimas é mais comum nos homens e em pacientes com a forma grave da doença.
O fígado pode ser dividido em lobos direito e esquerdo, que estão marcados na superfície diafragmática pela INSERÇÃO DO LIGAMENTO FALCIFORME e, na superfície visceral, pela FISSURA PARA O LIGAMENTO VENOSO, posteriormente, e pela FISSURA PARA O LIGAMENTO REDONDO, anteriormente.
Ele trabalha como uma glândula exócrina liberando as secreções para um grupo de tubos que se abrem na região externa e também como uma glândula endócrina, pois deixa elementos no sangue ou nos vasos linfáticos. O fígado não possui nervos e tem uma capacidade muito grande de se regenerar.
O fígado possui células de defesas, chamadas células de Kupffer, capazes de destruir microrganismos como vírus ou bactéria que possam entrar no fígado através do intestino, causando doenças. Além disso, estas células são capazes de resistir a infecções criando fatores imunológicos e removendo bactérias da corrente sanguínea.
As células do Fígado são responsáveis pela segregação da Bílis, dessa forma se mostram indispensáveis para a digestão de gorduras. Outra função bem importante do Fígado é a produção de Glicose para os tecidos do corpo. Pode-se dizer que transformação de Açúcar em Glicose pelo Fígado é uma experiência de alquimia dentro do corpo.
Ele se localiza na parte superior direita do abdômen muito próximo do estômago e é subdivido em 4 lobos: direto, esquerdo, caudado e quadrado. O fígado é um órgão muito importante para a digestão dos alimentos porque ele é capaz de:
O fígado é a maior glândula do corpo humano, sendo uma estrutura anexa ao sistema digestivo, responsável por produzir a bile, substância armazenada na vesícula biliar e liberada no duodeno durante o processo de digestão auxiliando a emulsificação (quebra) de gordura.
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