Os disléxicos utilizam sistemas de leitura compensatórios, segundo Shaywitz (2003). Além de depender mais da área de Broca, como citado anteriormente, usam outro sistema de leitura localizado no lado direito e na parte anterior do cérebro. Este é um sistema funcional, mas não automático.
As pessoas sem dislexia leem em blocos: batem o olho em uma frase e conseguem lê-la. O disléxico precisa desenvolver essa habilidade, porque seu distúrbio faz com que ele precise ler letra a letra. Uma técnica usada para isso é escrever e ler palavras em cartões.
Portanto, o que ocorre no sistema cerebral é uma disfunção no hemisfério esquerdo, posterior, do cérebro de um indivíduo disléxico, ou seja, as áreas da região occipital - temporal e região parietal - temporal são menos ativadas, afetando a habilidade fonológica, escrita e visual.
1º É assegurado às pessoas com dislexia ou outros transtornos funcionais específicos, comprovados por meio de laudo médico, o direito à realização de provas em processos seletivos para acesso a emprego ou instituição de ensino, com recursos adequados à sua condição.
Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.
Não. Em contraste com a crença popular, pessoas com dislexia geralmente não têm propensão de ver letras ou palavras ao contrário. Na verdade, o déficit responsável pela dislexia reside no sistema de linguagem, e não no sistema visual.
"Dislexia é um distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. ... "Se o disléxico não for submetido a uma intervenção especializada, ele pode se permanecer analfabeto ou semi-analfabeto, sendo excluído de profissões e vocações que necessitem de uma preparação acadêmica", explica.
Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
As repercussões negativas da Dislexia são por vezes consideráveis, quer ao nível do sucesso escolar, quer ao nível do comportamento e do estado emocional da criança, originando nestes domínios perturbações de gravidade variável, que importa reconhecer e evitar na medida do possível.
Para confirmar que a pessoa tem dislexia é preciso realizar testes específicos que devem ser respondidos pelos pais, professores e pessoas próximas da criança.
Embora não tenha cura, a dislexia pode ser controlada com estratégias adequadas, que vão da psicologia à fonoaudiologia. Conheça o problema e seus sinais A dislexia pode atrapalhar crianças na escola, adultos no trabalho... Foto: Alex Silva/A2 Estúdio
A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.
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