Assim como para os sistemas mecânicos, o trabalho do sistema será dado pelo produto da força aplicada no êmbolo com o deslocamento do êmbolo no cilindro: Assim, o trabalho realizado por um sistema, em uma tranformação com pressão constante, é dado pelo produto entre a pressão e a variação do volume do gás.
O trabalho de um gás em uma transformação isobárica pode ser calculado pelo produto entre a força e a variação de volume desse gás após ser submetido a uma fonte de calor. A Termodinâmica é a área da Física que estuda as relações entre a energia térmica e a energia mecânica.
Caso haja uma expansão (aumento de volume) o trabalho será positivo; em caso contrário, numa contração do gás, o trabalho será negativo.
Para que um gás realize trabalho é necessário que seu volume varie , isso implica que se o volume do gás aumentar o mesmo está realizando trabalho positivo ou seja o gás está realizando trabalho e se o volume diminuir o gás cede energia e quem realiza trabalho é o meio exterior sobre o gás .
Como vimos, se o volume do gás não varia, podemos afirmar que nenhum trabalho foi realizado (τ = 0). Sendo assim, se o gás recebe calor (Q > 0), a sua energia interna aumenta (ΔU > 0) em igual valor e, consequentemente, a temperatura do gás também aumenta.
Pela primeira lei da termodinâmica (ΔU = Q – W) como Q e W não sofrem alteração temos que a energia interna permanece inalterada. Para tentear saber se nesta expansão livre o gás sofre variação de temperatura o cientista Joule fez alguns experimentos em 1843, experimentos conhecidos como efeito Joule.
O estudo sobre o trabalho de um gás, que ocorre em decorrência das transformações gasosas, teve início na primeira revolução industrial. Nesse momento foram criadas as primeiras máquinas a vapor, nas quais a queima de combustível (carvão) gerava calor, que aquecia e vaporizava determinada massa de água.
Podemos também, calcular o trabalho através da área do gráfico expresso no plano P x Δv, conforme a figura ao lado. O gráfico abaixo mostra a evolução de um gás ideal sob pressão constante de 10 N/m², desde o estado inicial A, até o estado final B.
Seguindo o mesmo raciocínio desenvolvido anteriormente, podemos mostrar que, em modo, o trabalho do gás é dado pela área da região sombreada na figura. Porém, neste caso, o trabalho é negativo. Quando o volume de um gás varia, o meio externo realiza um trabalho que tem o mesmo modo mas sinal oposto ao do trabalho do gás. Assim:
No gráfico da pressão em função do volume (Fig. 3) a área sombreada nos dá o trabalho do gás. Quando o gás sofre uma compressão, isto é, uma diminuição de volume, o deslocamento tem sentido oposto ao da força aplicada pelo gás (Fig.4).
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