Na tradição clínico-terapêutica, a surdez é vista como uma —deficiência“ em relação à comunidade —ouvinte“, colocando os sujeitos surdos em desvantagem, se comparados à maioria da população (SKLIAR, 1988).
Para Viviane Oliveira (2017), a visão clínica-patológica desvaloriza as capacidades do surdo e o excluí, pois trata a surdez como doença em busca de uma cura, enquanto a visão sócio-antropológica compreende o sujeito por sua diferença e não na deficiência, respeitando sua língua e cultura.
O modelo clínico-terapêutico, preocupado principalmente com o diagnóstico e a reabilitação, reforça a visão de educação como método reabilitador colocado em cena a partir do diagnóstico médico, orientando a atenção para a cura do problema auditivo, correção de defeitos de fala e treinamento de habilidades como leitura ...
Considera-se surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum e, parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A competência auditiva é classificada como normal, perda leve, moderada, severa e profunda.
A surdez pode ser vista como deficiência – o que gera um olhar “clínico-terapêutico”; ou como uma diferença – representada pelo modelo “sócioantropológico”. E essas diferentes visões e formas de representar a surdez deixaram – e ainda deixam – marcas na educação e na vida dos surdos.
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O surdo é incapaz de desenvolver a linguagem oral, evidentemente porque não ouve. Os limiares auditivos desses pacientes são de tal forma elevados que não conseguem escutar o som de modo adequado. Escutam ruídos, mas não são sons. As perdas de audição são maiores que 93dB nas frequências de 500, 1 000 e 2 000Hz.
Surdez: é considerado surdo todo aquele que tem total ausência da audição, ou seja, que não ouve nada. E é considerado parcialmente surdo todo aquele que a capacidade de ouvir, apesar de deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
Concepção clínico-patológica - A surdez é vista como patologia, como deficiência, e o surdo como deficiente. Sendo uma patologia, deve ser tratada, colocando-se aparelho de amplificação sonora individual, e procedendo-se a treinamento auditivo intensivo.
A educação de surdos, a partir da década de 1980, é concebida por três concepções metodológicas: o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo.
Não há dúvidas de que na comunidade surda a língua de sinais (LS) confere ao surdo uma libertação dos moldes e visões até então exclusivamente patológicos, pois desvia a concepção da surdez como deficiência, vinculada a lacunas na cognição e pensamento, para uma concepção da diferença lingüística e cultural.
D. São elas, a concepção clínico-terapêutica e a concepção holística. ... São elas, a concepção holística e a concepção socioantropológica. 8- O termo surdez é, atualmente, o indicado para nos remeter às pessoas com perdas auditivas e que se comunicam pela língua de sinais.
Os surdos que nasceram surdos, que foram criados tendo a Libras como primeira língua, não se sentem doentes por não ouvirem. Não consideram que perderam algo, pois não se perde algo que nunca se teve.
O método oralista objetivava levar o surdo a falar e a desenvolver a competência linguística oral, o que lhe permitiria desenvolver-se emocional, social e cognitivamente do modo mais normal possível, integrando-se como um membro produtivo do mundo dos ouvintes.
A concepção de sujeito Surdo na visão sócio antropológica reconhece-o como Ser Humano que não precisa ser testado periodicamente para que a sua surdez seja curada, mas que possui uma Língua natural, reconhecida por Lei (10.436 de 24 de Abril de 2002), que tem traços característicos de sua Língua e que constitui uma ...
Pinto (2001) diz que a visão sócio-antropológica se expressa para que os sujeitos sociais valorizem, exponham suas diferenças e suas culturas específicas em busca de afirmação cultural. É um movimento social contra todas as ações que não consideram as diferenças da vida social.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte. Sócrates, em 360 a.C., acreditava que as pessoas surdas conseguiam se comunicar entre si e pelos ouvintes. Em outro sentido, os romanos não os aceitavam dizendo que eram imperfeitos, excluindo-os da sociedade.
Além disso, a educação de surdos também tem compartilhado da mesma concepção de língua e linguagem adotada na educação comum, ancorando-se na concepção de código, sem considerar a linguagem como atividade discursiva, afastando os interlocutores do processo de produção e desvinculando-os das condições de interação ...
Na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, não eram capazes de raciocinar. Assim, não tinham direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte. podiam comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram aceitos para a salvação da alma.
São elas: rubéola, toxoplasmose, sarampo, sífilis, herpes, diabetes, pressão alta, meningite, entre outras. A surdez que essas doenças causam é a chamada surdez de percepção ou neurosensorial. Nesse tipo de surdez ocorre lesão nas células nervosas e sensoriais que levam o estímulo do som da cóclea até o cérebro.
O ouvintismo pode ser compreendido como uma corrente de pensamento de acordo com a qual se estrutura socioculturalmente o mundo a partir da matriz ouvinte, gerando, portanto, exclusão, negação e invisibilidade das pessoas surdas e suas produções.
A principal causa da surdez adquirida é o envelhecimento do organismo associado a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Tudo isso provoca alterações no ouvido interno, onde as ondas sonoras são convertidas em impulsos nervosos que são enviados para o cérebro.
Uma pessoa surda não interpreta as ondas sonoras, muitas vezes por problemas nesse nervo. Mas ela sente a vibração da mesma forma que qualquer um, por meio dos graves que sacodem o chão ou batem no peito.
Quais são os principais tipos de identidade surda?Identidade de transição. ... Identidade inconformada. ... Identidade flutuante. ... Identidade híbrida. ... Identidade incompleta.
O sujeito surdo que de acordo com Felipe e Monteiro (2001), são aqueles que participam de comunidades, associações na sua própria cidade ou em outras localidades, sendo fatores predominantes dessas comunidades surdas o uso da Língua de Sinais, os esportes e as interações social.
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