As representações sociais vão além de atitudes e imagens, possuindo a função de constituir a realidade, e são, ao mesmo tempo, a marca, o sinal e a reprodução de um objeto socialmente valorizado, significando sempre a reprodução de alguém sobre alguma coisa, conforme salientado por Menin (2000).
Moscovici (1978) defende que a representação social deve ser encarada “tanto na medida em que ela possui uma contextura psicológica autônoma, como na medida em que é própria de nossa sociedade e de nossa cultura”. São características da Teoria das Representações Sociais, proposta por Moscovici: I.
São elas: a do saber ou cognitiva, a identitária, a orientadora e a justificadora. A função do saber permite aos grupos compreender e explicar a realidade que os cerca. Essa função possibilita aos grupos reconfigurar um determinado fenômeno social para o senso comum, tornando-o uma realidade compreensível para o grupo.
Igualmente importantes são algumas funções atribuídas às Representações Sociais por exemplo: a função do saber, a função identitária, a função de orientação e a função justificadora. A função do saber é permitir compreender e explicar a realidade.
As representações sociais são construídas e difundidas por meio da interação pública entre atores sociais, em práticas de comunicação do cotidiano (Moscovici, 1961; 2003).
38 curiosidades que você vai gostar
Existem dois processos formadores das Representações Sociais, sendo estes o processo de ancoragem e o processo de objetificação. Estes dois processos servem para familiarizar o desconhecido.
As Representações Sociais são compreendidas como um conhecimento elaborado e compartilhado numa coletividade que contribui individualmente nas suas inter-relações. É apresentada a sua origem, e também as diferentes interpretações e utilizações provenientes de alguns autores desde a sua criação.
2 - Função Identitária - As representações também têm por função situar os indivíduos e os grupos no campo social. A partir delas, eles são capazes “de elaborar uma identidade social compatível com os sistemas de normas e valores socialmente e historicamente determinados ” (MUGNY; CARUGATY, 1985, p. 183).
A representação social é um conhecimento do senso comum. É uma abordagem que se encontra hoje no campo de um diálogo interdisciplinar, na medida em que se tenta sim- bolizar, nomear e enredar as relações com a realidade social.
As Representações Sociais são teorias do senso comum. Segundo Moscovici (2007) as teorias do senso comum estão presentes na nossa vida cotidiana, nas relações entre os indivíduos e nos meios de comunicação.
Durkheim (1987, p. XXVI) afirma que “o que as representações coletivas traduzem é a maneira pela qual o grupo se enxerga a si mesmo nas relações com os objetos que o afetam. Ora, o grupo está constituído de maneira diferente do indivíduo, e as coisas que o afetam são de outra natureza.
O conceito de representação social designa uma forma de conhecimento específico, o saber do senso comum, cujos conteúdos manifestam a operação de processos generativos e funcionais socialmente marcados. Mais abrangentemente, ela designa uma forma de pensamento social.
As representações coletivas traduzem a maneira como o grupo pensa nas suas relações com os objetos que o afetam. Para compreender como a sociedade se representa a si própria e ao mundo que a rodeia, precisamos considerar a natureza da sociedade e não dos indivíduos.
(MOSCOVICI, 2003, p. 71). Nessa perspectiva, a Ancoragem é concebida como o processo de transformar algo estranho e perturbador em algo comum, familiar. Isso ocorre quando somos capazes de colocar um objeto estranho em uma determinada categoria e rotulá-lo com um nome conhecido.
A TRS operacionalizam “um conceito para trabalhar com o pensamento social em sua dinâmica e em sua diversidade” (ARRUDA, 2002, p. 129). A teoria das representações sociais é uma teoria sobre os saberes sociais. Ela se dirige à construção e transformação dos saberes sociais em relação a diferentes contextos sociais.
Moscovici começa por afirmar que não obstante a tese durkheimiana sobre a separação entre representações individuais e coletivas estar correta, o problema encontra-se nos detalhes, nas singularidades, ou seja, no fato de que as representações coletivas tratam de fenômenos gerais e os "relacionam a práticas ou ...
A representação social da qualidade da educação, como veremos, espelha a identidade docente, uma vez que ao particularizar e selecionar determinados elementos do objeto em tela, o faz a partir de uma determinada visão de mundo compartilhada socialmente.
Constroem, desde modo, o que Deschamps y Moliner definem como representações identitárias, aquelas que as pessoas constroem com os conhecimentos e crenças que possuem sobre elas mesmas e sobre certos grupos. (Deschamps y Moliner, 2009).
Os processos de objetivação e ancoragem servem para nos familiarizar com o novo , primeiro colocando-o no nosso quadro de referência, onde pode ser comparado e interpretado, e depois reproduzindo-o e colocando-o sob controlo (Moscovici, 1981, p. 192).
Moscovici (1978, p. 44) afirma que “a representação social constitui uma das vias de apreensão do mundo concreto, em seus alicerces e em suas consequências”. Ocorre a transformação de um conhecimento indireto em conhecimento direto; esse é o único meio, segundo Moscovici, de nos apropriarmos do universo exterior.
Assim, para pôr termo a uma determinada representação social, faz-se necessário promover uma ação direta em seu núcleo, uma vez que ele corresponde à parte mais estável que não se modifica, mesmo que a informação recebida o contradiga, já que esta termina por ser interpretada de acordo com o núcleo central.
Resposta Esperada: É através das palavras que a criança se torna parte de uma sociedade, que forma suas vivências através da troca de experiências. As Representações Sociais representam a forma como o indivíduo pensa, interpreta e acredita em determinada realidade tanto sobre si mesmo quanto a respeito dos outros. 2.
As representações são medidas sociais da realidade, produto e processo de uma atividade de elaboração psicológica e social dessa realidade nos processos de interação e mudança social (JODELET, 1986, p. 37). Falar em representação social, portanto, é mais que falar em opinião (individual ou pública), atitude e conduta.
O pensamento é prescrito pelo que temos como representações. ... Nesse sentido as representações sociais não somente interferem na nossa forma de pensar, mas no nosso próprio ambiente (social e cultural). De acordo com Moscovici (2009) predomina nas ciências humanas a ideia de que a sociedade não pensa.
As representações são coletivas e, portanto, não podem ser simplesmente reduzidas aos indivíduos. Sendo fruto da interação e dos laços sociais que os homens estabelecem entre si, elas os ultrapassam, adquirindo realidade e autonomia próprias.
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